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Relatório do USDA, clima e guerra comercial fazem soja cair 1,5% em Chicago

O departamento americano elevou o número de lavouras em boas condições. Já a meteorologia indica tempo adequado ao desenvolvimento nos próximos dias

lavoura de soja
Foto: Adriano Barzotto

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago caíram mais de 1,5%, nesta terça, dia 14. Segundo a Safras & Mercado, a melhora nas condições das lavouras americanas, a previsão de clima melhor nos Estados Unidos na próxima semana e a ausência de acordo comercial entre chineses e norte-americanos pressionaram as cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o órgão, até 14 de julho, 54% estavam entre boas e excelentes condições, 34% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 53%, 35% e 12%, respectivamente.

A expectativa é de que as temperaturas fiquem mais amenas na próxima semana, beneficiando a soja nos Estados Unidos. Para completar o quadro depressão sobre as cotações, o presidente americano, Donald Trump, disse que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a batalha tarifária entre as duas principais economias do mundos chegue ao fim.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,55%, a US$ 8,87 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,06 por bushel, perda de 1,52%.