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Soja: USDA diz que lavouras melhoraram e preço cai em Chicago

Enquanto isso, no Brasil, a saca atingiu a marca de R$ 90 em alguns portos do país, com entrega para outubro, favorecendo o fechamento de mais alguns negócios

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Foto: Mauro Osaki (Cepea)

Os contratos da soja em grão registram preços bem mais baixos nas negociações da Bolsa de Chicago (CBOT) desta terça-feira. A melhora nas condições das lavouras americanas, anunciada na última segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), está pressionando o mercado, em meio as tensões comerciais entre China e Estados Unidos.

O entidade divulgou que até 25 de agosto, 55% estavam entre boas e excelentes condições, 32% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 53%, 33% e 14%, respectivamente. O mercado apostava em 54% das lavouras em boas a excelentes condições.

Com isso, os contratos com vencimento em setembro de 2019 operam cotados a US$ 8,46 por bushel, baixa de 7,75 centavos ou 0,90%. Os contratos com vencimento em novembro de 2019 operam cotados a US$ 8,59 por bushel, baixa de 7,75 centavos ou 0,93%.

Preço no Brasil

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com boa movimentação e preços firmes, acompanhando os ganhos da Bolsa de Chicago e do dólar. “Cerca de 500 mil toneladas trocaram de mãos nesta segunda, com soja para outubro já atingindo o esperado nível de R$ 90 por saca nos portos”, aponta a consultoria Safras & Mercado.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 82,50 a saca. Na região das Missões, manteve-se em R$ 82. No porto de Rio Grande, permaneceu em R$ 88.

Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 82,50 para R$ 83 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 88,50 para R$ 89.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 77,50 para R$ 80. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 77 para R$ 79. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 77.

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