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Soja tem dia de muita negociação e alta de até R$ 2 nos preços

A alta do dólar e os ganhos em Chicago formaram o cenário ideal para mais um dia de forte comercialização no mercado físico

Grão de soja
Foto: Pixabay

O mercado brasileiro de soja teve um dia bem movimentado e com preços novamente em elevação. A alta do dólar e os ganhos em Chicago – com prêmios ainda elevados – formaram o cenário ideal para mais um dia de forte comercialização. Cerca de 1 milhão de toneladas foram negociadas.

Houve registro de negócios envolvendo 400 mil toneladas em Mato Grosso. Destaque também para operações envolvendo 100 mil toneladas no Paraná e o mesmo volume no Rio Grande do Sul. Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul negociaram 50 mil toneladas em cada um dos estados.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 75,00 a saca. Na região das Missões, a cotação permaneceu para R$ 73,50 a saca. No porto de Rio Grande, preço ficou em R$ 79,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 71,00 para R$ 73,00. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 78,50 para R$ 79,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 69,00 para R$ 70,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 67,00 para R$ 68,50. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 68,50 para R$ 69,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. O movimento de cobertura de posições vendidas persistiu, com base no atraso no plantio da safra americana e na previsão de chuvas para as regiões produtoras.

Os ganhos foram limitados pelo fraco resultado das exportações semanais americanas e pelas preocupações em torno da demanda chinesa pela soja dos Estados Unidos, em meio à guerra comercial entre os dois países.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 4,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,5%, a US$ 8,39 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,46 1/2 por bushel, com ganho de 4,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,53%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 2,10, ou  0,7%, a US$ 301,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,72 centavos de dólar, com ganho de 0,48 centavo ou 1,76%.