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Soja tem dia de alta em Chicago nesta quinta-feira

A perspectiva de aumento da demanda chinesa, a queda do dólar frente a outras moedas e o clima irregular nos Estados Unidos formaram um quadro de ascensão para as cotações

soja em grão, colheita

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. Em dia volátil e de ajustes técnicos, compras por parte de fundos e especuladores predominaram e garantiram a elevação.  

A perspectiva de aumento da demanda chinesa, a queda do dólar frente a outras moedas e o clima irregular nos Estados Unidos formaram um quadro de ascensão para as cotações.  

A China confirmou que aumentará as compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos, mas não forneceu detalhes adicionais, como a volume das compras, de acordo com o porta-voz do Ministério de Comércio, Gao Feng. 

“Na primeira fase do acordo, a China aumentará as importações de produtos agrícolas dos Estados Unidos de acordo com as necessidades domésticas e de acordo com o princípio de comercialização, e os Estados Unidos criarão condições favoráveis revelados no momento”, disse Gao, em coletiva regular de imprensa. 

O porta-voz foi questionado se confirmada a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a China concordou comprar até US$ 50 bilhões em produtos agrícolas norte-americanos, valor bem acima do que os chineses costumam comprar em um ano.

 Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 3,50 centavos ou 0,37% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,31 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,45 1/4 por bushel, com ganho de 3,00 centavos ou de 0,31%. 

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,65% a US$ 306,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,39 centavos de dólar, perda de 0,01 centavo ou 0,03% na comparação com o fechamento anterior.

 

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