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Soja fora da lista de isenções tributárias da China faz Chicago cair

Segundo a Safras & Mercado, à véspera da divulgação do relatório do USDA com números da produção americana, operadores aproveitaram para se reposicionar

colheitadeira despejando soja
Foto: Madson Maranhão/Governo do Tocantins

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quarta-feira, 11, com preços em baixa. Segundo a Safras & Mercado, operadores buscaram um melhor posicionamento à véspera do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

“O fato da soja não estar presente na lista de exceção tarifária divulgada nesta quarta pela China, a queda acentuada do petróleo e um movimento de realização de lucros contribuíram para o recuo”, complementa a consultoria.

O vencimento novembro fechou com baixa de 5,50 centavos ou 0,63% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,66 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 8,80 por bushel, com perda de 5,25 centavos ou de 0,59%.

Nos subprodutos, a posição outubro do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 1,12% a US$ 291 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro fecharam a 28,65 centavos de dólar, alta de 0,30 centavo ou 1,05% na comparação com o fechamento anterior.

O que esperar do USDA?

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o órgão indicará produção americana em 2019 de 97,97 milhões de toneladas, contra 100,16 milhões indicadas em agosto e 123,6 milhões de toneladas do ano anterior.

Em relação aos estoques de passagem, o USDA deverá reduzir a sua estimativa para 2018/19 de 29,12 milhões de toneladas para 283,04 milhões de toneladas. Para a temporada 2019/2020, o carryover deve cair de 20,54 milhões para 179,9 milhões de toneladas.

Os estoques globais da oleaginosa devem ser cortados de 114,5 milhões de toneladas para 114,1 milhões de toneladas em 2018/2019. Para a próxima temporada, a expectativa é de estoques de 101,6 milhões, contra 101,7 milhões projetados em agosto.

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