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Soja fecha em alta em Chicago e tem ganhos de até R$ 2 a saca no Brasil

Atraso do plantio da oleaginosa nos EUA, por causa de chuvas no cinturão produtor americano, sustentou as cotações

Grão de soja
Contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago  fecharam a segunda-feira em alta. Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, dia 20, com preços mais altos. Apesar de um acordo comercial entre China e Estados Unidos parecer distante, o atraso no plantio americano sustentou as cotações.

A consultoria Safras & Mercado lembra que a previsão do tempo indica chuvas para os próximos dez dias no cinturão produtor americano. Isso deve manter os trabalhos de semeadura em ritmo lento, influenciando os preços.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam em Chicago com alta de 10 centavos de dólar por libra-peso (+1,21%), a US$ 8,31 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,38 1/2 por bushel, com ganho de 10,25 centavos de dólar por libra-peso (+ 1,23%).

Mercado no Brasil

Após negociar bem na semana passada, o mercado brasileiro de soja iniciou a semana com mais cautela. Ainda assim, os preços oscilaram de estáveis a mais altos, acompanhando Chicago. Mas o dólar volátil e a queda nos prêmios retiraram os agentes do mercado.

Ainda assim, boa parte das praças brasileiras registraram elevação de até R$ 2 por saca. Em Passo Fundo (RS), por exemplo, a saca de 60 quilos subiu de R$ 75 para R$ 77. Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 74 para R$ 76 a saca. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 80,50 para R$ 81. No porto de Santos (SP), a cotação permaneceu em R$ 78 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 74 para R$ 75. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 80,50 para R$ 81.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 69,50. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 69,50 para R$ 70. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 69,50.

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