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Soja fecha com alta em Chicago mas acumula queda de 3,6% na semana

Segundo a consultoria Safras, após bater o menor nível em sete semanas, o mercado esboçou uma recuperação técnica, através de compras de barganha

Grãos de soja
O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas de soja e a nova troca de farpas entre EUA e China pesou sobre as cotações. Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a sexta-feira, 2, com preços em leve alta. Segundo a consultoria Safras, após três sessões de baixa, que levaram a cotação a bater o menor nível em sete semanas, o mercado esboçou uma recuperação técnica, através de compras de barganha.

Na semana, o resultado foi negativo, com a posição novembro acumulando desvalorização de 3,6%. “O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no cinturão produtor americano e o recrudescimento da guerra comercial entre China e Estados Unidos pesaram sobre as cotações e limitaram a recuperação de hoje”, informa a empresa.

Na quinta, 1º, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa adicional de 10% sobre o equivalente a US$ 300 bilhões em produtos chineses. Pequim prometeu retaliação. “Com isso, uma possível retomada da demanda do país asiático por soja norte-americana está comprometida”, diz.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 3,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,38%, a US$ 8,50 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,68 por bushel, com ganho de 3,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,37%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 0,80 ou 0,27% a US$ 292,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,19 centavos de dólar, alta de 0,51 centavo, ou 1,84%.