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Soja: clima seco beneficia colheita nos EUA e Chicago tem queda

A previsão de clima seco e avanço da colheita nos Estados Unidos e a ausência de novidades sobre o acordo comercial entre chineses e americanos pressionaram os preços. 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. A previsão de clima seco e avanço da colheita nos Estados Unidos e a ausência de novidades sobre o acordo comercial entre chineses e americanos pressionaram os preços. 

Os negociadores também começam a buscar um melhor posicionamento frente ao relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos  (USDA), que será divulgado na sexta, 8.  

O Departamento deverá indicar redução na estimativa para a safra americana de soja em 2019/20. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o USDA indicará produção americana em 2019 de 3,513 bilhões de bushels, contra 3,550 bilhões indicados em outubro e 4,528 bilhões do ano anterior.  

Em relação aos estoques de passagem, o USDA deverá reduzir a sua estimativa para a temporada 2019/20 de 460 milhões para 429 milhões de bushels. Os estoques globais da oleaginosa deverão ser elevados de 109,9 milhões de toneladas para 110,3 milhões de toneladas em 2018/19. Para a próxima temporada, a expectativa é de estoques de 95 milhões, contra 95,2 milhões projetados em outubro.  

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 3,75 centavos de dólar (0,39%), a US$ 9,34 1/4 por bushel. A posição março  teve cotação de US$ 9,47 1/4 por bushel, perda de 4,00 centavos de dólar, ou 0,42%. 

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo subiu US$ 0,30 por tonelada (0,09%), sendo negociada a US$ 302,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,57 centavos de dólar, baixa de 0,30 centavo ou 0,94%.

 

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