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Soja: Chicago tem alta limitada por comentário de Trump sobre a China

O presidente dos EUA ameaçou impor novas tarifas ao país asiático caso as duas nações não cheguem a um acordo sobre a guerra comercial

mercado da soja mundo
O vencimento janeiro fechou em US$ 9,11 por bushel de soja. Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

A soja fechou esta terça-feira, 19, com preços levemente mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a Safras & Mercado, os contratos passaram por uma recuperação técnica, mas os comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra comercial limitaram os ajustes e os preços fecharam abaixo das máximas do dia.

“Após atingir nesta segunda-feira o menor nível desde 4 de outubro, o mercado iniciou um movimento de cobertura de posições vendidas. Mas a fala do presidente Trump no meio da tarde, ameaçando impor mais tarifas à China caso um acordo não seja alcançado entre os dois países, diminuiu o ímpeto de fundos e especuladores”, detalha.

Outros fatores que ainda impedem uma reação consistente nos preços, de acordo com a consultoria, são o avanço da colheita nos Estados Unidos e o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar ou 0,13%, a US$ 9,11 por bushel. A posição março de 2020 teve cotação de US$ 9,24 por bushel, ganho de 1,50 centavos de dólar ou 0,16%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo subiu US$ 0,80 por tonelada (+0,26%), sendo negociada a US$ 302 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,96 centavos de dólar, alta de 0,32 centavo ou 1,04%.

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