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Soja brasileira tem dia de indecisão após relatório do USDA

Mercado apresentou preços mais altos pela manhã, mas acabou travando após a divulgação dos números de oferta e demanda

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Foto: Governo Federal

O mercado brasileiro de soja encerrou a segunda-feira com preços mistos. Pela manhã, o mercado apresentou preços mais altos e melhor movimentação. Mas, após a divulgação do relatório de oferta e demanda de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) o mercado travou. As perdas da soja na Bolsa de Chicago foram compensadas pela alta do dólar, e o mercado teve no balanço um dia de poucos negócios.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 80,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 79,00 para R$ 80,00. No porto de Rio Grande, preço seguiu em R$ 85,00. 

Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 79,00 para R$ 78,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 85,00 para R$ 84,00. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 74,00 para R$ 75,00. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 74,00. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 73,00 para R$ 75,00.

Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Em dia de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado encerrou pressionado pelas quedas acentuadas do milho e do trigo.  

A previsão de clima favorável para o cinturão produtor dos Estados Unidos, a intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos e o desempenho negativo do mercado financeiro ajudaram a pressionar a oleaginosa. O relatório pode ser considerado altista para a soja, com a projeção de safra dos Estados Unidos ficando abaixo do mercado, assim como os estoques. Mas o desempenho dos vizinhos impediu uma reação.  

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 12,25 centavos de dólar, ou 1,4%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,61 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,79  por bushel, com perda de 12,50 centavos de dólar por bushel, ou 1,4%. 

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,10 ou 1,7% a US$ 293,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 29,66 centavos de dólar, alta de 0,08 centavo, ou 0,27% em relação ao fechamento anterior.

 

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