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Preços da soja no Brasil devem seguir pressionados com câmbio em queda

Enquanto a Bolsa de Chicago tenta se recuperar da queda do dia anterior, a moeda norte-americana registra queda nesta quinta. Se fechar assim, o preço da saca no país pode cair, entenda!

A soja no Brasil segue pressionada pelos constantes altos e baixos das cotações na Bolsa de Chicago e do câmbio. Na última quarta-feira a moeda norte-americana fechou em alta de 1,4%, enquanto a cotação internacional caiu quase 1,3%. Isso influenciou negativamente os preços do Brasil. Nesta quinta a situação se inverteu, com Chicago subindo e câmbio em queda. Se dia fechar assim há chance de nova pressão negativa sobre os preços no Brasil.

O mercado brasileiro de soja, que não teve alterações durante o carnaval, fechou a quarta-feira de cinzas em queda, praticamente sem negociações, informou a consultoria Safras & Mercado.

Com isso, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 74,50. Na região das Missões, a cotação ficou em R$ 74 a saca. No porto de Rio Grande, preços recuaram de R$ 78,50 para R$ 78.

Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 73 para R$ 72,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 79 para R$ 78,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 68,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 70 para R$ 69,50. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 69,50 para R$ 69,00.

Chicago e câmbio na quarta

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Em meio a um movimento de antecipação de posicionamento frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a falta de acordo comercial entre Estados Unidos e China manteve o mercado sob pressão.

Um dos pontos que vão merecer atenção dos investidores, segundo a consultoria, é o desenvolvimento da safra sul-americana. O clima favorável dos últimos dias adicionou pressão às cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 11,75 centavo de dólar ou 1,28%, a US$ 9,02 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 9,15 3/4 por bushel, perda de 11,75 centavos ou 1,29%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 3,90 ou 1,25%, sendo negociada a US$ 306,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 29,78 centavos de dólar, com perda de 0,24 centavo ou 0,79%.

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,42%, negociado a R$ 3,8340 para a compra e a R$ 3,8360 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a máxima de R$ 3,8460 e a mínima de R$ 3,7820.

Chicago e câmbio nesta quinta

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca uma correção frente às fortes quedas de ontem, ainda de olho nas notícias sobre as negociações entre os Estados Unidos e a China. Por enquanto, um acordo definitivo entre os dois países ainda aparece estar distante.

Com isso, os contratos com vencimento em maio de 2019 operam cotados a US$ 9,07 por bushel, elevação de 5,25 centavo de dólar por bushel ou 0,55%.

O dólar comercial abriu a sessão em queda de 0,23%, negociado a R$ 3,8270 para a compra e a R$ 3,8240 para a venda. A moeda norte-americana oscilou entre a máxima de R$ 3,8440 e a mínima de R$ 3,8200.

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