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Preço médio pago pela soja é menor em julho, ante junho e 2018

Recuos nas cotações na Bolsa de Chicago e no câmbio foram as principais razões para a desvalorização no Brasil

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Foto: Cepea/divulgação

Em junho, o preço médio pago pela saca de soja em todas as praças acompanhadas pela consultoria Safras & Mercado, foi menor que no mês anterior e também em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados do mês foram diretamente impactados pelas baixas seguidas registradas na Bolsa de Chicago e também pela desvalorização do dólar.

O porto de Santos (SP) fechou o mês de junho com a maior média paga pela saca, R$ 79,30. Entretanto este montante representa um recuo de 2,58% ante os R$ 81,42 pagos na média em junho. Se comparar com o mesmo período do ano passado a queda é ainda maior, na casa dos 8,87%, já que a saca valia R$ 87,02 na média.

Obviamente o porto de Paranaguá (PR) aparece como o segundo maior valor, com R$ 79,20, 3,65% mais baixos que os R$ 82,21 de junho. No ano passado os valores médios estavam na casa de R$ 88,45, 10,40% a menos que julho de 2019.

Destacando agora praças importantes de outros estados, em Rondonópolis (MT), a saca de soja teve o preço médio de R$ 68,18, 2,7% menor que os R$ 70,07 de julho e 9,8% menor que os R$ 75,59 de 2018.

No Rio Grande do Sul, em Passo Fundo, a soja foi negociada a uma média de R$ 75,14 por saca, 4,37% menos que o valor de junho, R$ 78,57. No ano passado a saca valia R$ 80,65 na média.

Por fim, em Cascavel (PR) a saca foi vendida a uma média de R$ 72,62, 4,31% a menos que os R$ 75,89 de junho e 10,76% ante os R$ 81,38 de 2018.

Chicago e câmbio

Os contratos de soja com vencimento em agosto, na Bolsa de Chicago, fecharam o mês de julho com uma queda de quase 1%, a US$ 8,87 por bushel, ante os US$ 8,95 da média de junho.

O mesmo aconteceu com o câmbio. O dólar que foi negociado a uma média de R$ 3,77 em julho, teve recuo de 1,8% ante junho, que era de R$ 3,84.

“Podemos juntar a esta conta a baixa nos prêmios recebidos nos portos em julho, que foram menores que os registrados um mês antes. Isso tudo fundamentou e ajudou a gerar essa queda nos preços brasileiros”, afirma o analista da Safras, Luiz fernando Gutierrez. 

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