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Possível adiamento para acordo EUA-China faz soja cair em Chicago

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 0,72%, a US$ 9,27 por bushel

Plantação de Soja
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Informações de que o acordo comercial entre China e Estados Unidos só deverá ser fechado em dezembro acentuou as perdas.

O mercado já caía, pressionado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras e à colheita nos Estados Unidos. Além disso, os agentes seguem buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que será divulgado na sexta.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 6,75 centavos de dólar (0,72%), a US$ 9,27 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,40 3/4 por bushel, perda de 6,50 centavos de dólar, ou 0,68%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo caiu US$ 3,80 por tonelada (-1,25%), sendo negociada a US$ 298,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,75 centavos de dólar, alta de 0,18 centavo ou 0,57%.

Acordo?

Uma reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, para assinar um acordo comercial há muito aguardado pode ser adiada até dezembro, já que as discussões continuam sobre os termos e o local do pacto, disse um funcionário de alto escalão do governo Trump nesta quarta-feira.

A autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que ainda é possível que a “Fase Um” do acordo, com o objetivo de encerrar uma guerra comercial prejudicial, não seja alcançada, mas é mais provável que um acordo seja feito.

Dezenas de locais foram sugeridos para a reunião, que originalmente estava programada para ocorrer durante uma cúpula da Apec em meados de novembro no Chile, que acabou sendo cancelada, disse a autoridade.

As opções incluem lugares na Europa e na Ásia, mas a primeira é mais provável, com a Suécia e a Suíça entre as possibilidades. O Estado norte-americano de Iowa, que Trump sugeriu, parece ter sido descartado, disse a autoridade.

 

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