Mapa divulga documento com definições sobre áreas de refúgio

Texto pontua itens discutidos na última reunião do Grupo de Trabalho, em 10 de outubro

Foi divulgada nesta segunda, dia 20, pelo Ministério da Agricultura (Mapa) uma ata da última reunião do Grupo Técnico-Científico sobre Manejo de Resistência de Insetos-Praga a proteínas Bt (GTMR), que analisa as áreas de refúgio para as culturas transgênicas. O encontro aconteceu no dia 10 de outubro, em Brasília (DF), entre especialistas indicados pela Portaria 953/14.

Entre os principais itens afirmados estão as decisões sobre alguns princípios e orientações gerais para a definição das recomendações técnicas para áreas de refúgio.

– Quanto maior a área de refúgio, maior a longevidade ou durabilidade da tecnologia. Dessa forma, seria recomendável uma ampliação periódica dos percentuais de área dedicado ao refúgio, levando-se em conta a disponibilidade de sementes não Bt – diz o documento.

A definição dos percentuais e características do refúgio deve levar em conta não apenas a sua eficiência no manejo de resistência, mas também a sua aplicabilidade prática pelo agricultor.

Com relação às recomendações de percentuais em vigor, conforme as empresas detentoras das biotecnologias, o GTMR entendeu que, de uma forma geral, elas estariam adequadas para a próxima safra. A recomendação técnica para a cultura do milho na safra 2014/2015, para todas as tecnologias, foi de 10% da área para refúgio, no mínimo. Para a soja recomenda-se atualmente uma área de refúgio de, no mínimo, 20%. No que se refere à cultura do algodão, a recomendação das empresas ainda não foi padronizada, mas a mais adequada para a cultura, segundo o grupo, seria de 20% de área de refúgio, com aplicação de inseticidas na área quando o índice de infestação atingir 25%.

As próximas reuniões do GTMR estão previstas para os dias 6 de novembro e 1º de dezembro de 2014.

Leia aqui a íntegra do documento:

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