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EUA: lavouras de soja seguem em boas condições e não impulsionam preços

Com relatório praticamente inalterado na comparação com a semana anterior, cotações do grão operam com leve alta em Chicago. Mas isso pode mudar!

lavoura de soja
Foto: Dale Portz/ Arquivo pessoal

As condições das lavouras de soja dos Estados Unidos não estão no melhor de seus dias, mas seguem ainda em bom estado, confirmou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso limita o ímpeto comprador na Bolsa de Chicago e os preços precisarão de um fato novo para reagir.

No relatório divulgado no dia 21 de julho, 54% estavam entre boas e excelentes condições, 34% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins.

Estas condições são exatamente iguais as relatadas na semana passada e também vão de encontro ao que os operadores de mercado esperavam. No entanto se comparar com a mesma época do ano passado, quando o clima era considerado excelente para o plantio da oleaginosa, as condições atuais estão bastante abaixo.

No ano passado, 70% das lavouras em boas e excelentes condições nesta mesma época e os norte-americanos colheram um recorde de 121 milhões de toneladas. Neste ano a perspectiva é colher menos de 110 milhões de toneladas.

Do total semeado, 7% das lavouras estão no estágio de formação vagens, muito abaixo dos 41% registrados no ano passado. Em fase de florescimento estão quase 40%, também abaixo dos 76% do ano passado.

Como estão os preços?

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da Bolsa de Chicago (CBOT) desta terça-feira. O mercado busca uma correção frente às perdas significativas do início da semana. As condições das lavouras norte-americanas, por estarem inalteradas em relação a semana passada, limitam ímpeto comprador.

Os contratos com vencimento em agosto de 2019 operam cotados a US$ 8,89 por bushel, alta de 1,50 centavo de dólar por bushel ou 0,16%.

Na última segunda-feira (dia 22), a previsão de temperaturas amenas no final de semana nos Estados Unidos e a falta de acordo comercial entre China e Estados Unidos pressionaram o mercado e as cotações recuaram mais de 1%, derrubando também os preços da saca no Brasil.

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