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Dólar cai, Chicago sobe e soja fica com preços indefinidos no Brasil

O cenário internacional acabou levando às cotações a apresentarem esse desempenho misto

Foto: Pixabay

Os preços da soja registraram comportamento misto nesta sexta-feira no mercado brasileiro. O dólar teve forte baixa no dia, em uma semana de volatilidade, enquanto a Bolsa de Chicago fechou com leve alta. Isso acabou levando às cotações a apresentarem esse desempenho misto. Não houve volume relevantes de negócios na sexta-feira. 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 86,50 a saca. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 85,50. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 91,00. 

Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 84,50 para R$ 84,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 91,00 para R$ 90,50. 

Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 81,50 para R$ 81,00.  Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 82,50 para R$ 81,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou recuou de R$ 81,50 para R$ 81,00. 

Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, reduzindo as perdas semanais. A expectativa em torno de um possível acordo comercial entre China e Estados Unidos e os números para as exportações semanais sustentaram as cotações.  

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.700.000 toneladas na semana encerrada em 10 de outubro. A China liderou as importações, com 850.500 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 800 mil a 1,7 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).  

O assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, apontou nesta sexta-feira para o fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em novembro, no Chile, enquanto o governo Trump procura formalizar a “fase um” de seu pacto comercial com a China. 

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 2,50 centavos ou 0,26% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,34 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,47 1/2 por bushel, com ganho de 2,25 centavos ou de 0,23%. 

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,70 ou 0,55% a US$ 308,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,36 centavos de dólar, perda de 0,03 centavo ou 0,09% na comparação com o fechamento anterior.

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