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Após confirmação de atraso no plantio da soja nos EUA, Chicago abre em alta

Clima adverso e conversas entre os Estados Unidos e China são outros fatores que podem sustentar a alta na Bolsa

Na última segunda-feira, dia 24, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), confirmou o que todos já sabiam: o plantio da soja americano está bastante atrasado. Para piorar apenas 54% das lavouras estão em boas condições. Estes fatores influenciaram para que a Bolsa de Chicago abrisse mais uma vez em alta na semana.

USDA: lavouras

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de de Chicago. Segundo a consultoria Safras, o mercado busca suporte no andamento do plantio nos Estados Unidos, que veio abaixo do esperado por analistas, assim como as condições das lavouras do país, que também decepcionaram.

O USDA divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 23 de junho, a área plantada estava apontada em 85%. Em igual período do ano passado, a semeadura já havia terminado. A média para o período é de 97%. O mercado apostava em percentual de 88%.

Ainda segundo a entidade, 54% das lavouras estavam entre boas e excelentes condições, 36% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. O mercado apostava em percentual de 59% de lavouras entre boas e excelentes condições

Chicago sobe

Os contratos com vencimento em agosto de 2019 operam cotados a US$ 9,21 por bushel, alta de 6,25 centavos de dólar por bushel ou 0,68%.

“O clima úmido em regiões produtoras dos Estados Unidos, que atrasa o plantio da soja e afeta o potencial produtivo das lavouras, também pressiona os valores”, aponta a consultoria. “As atenções também estão voltadas para a retomada das negociações entre os Estados Unidos e a China, que deve ocorrer nesta semana na reunião do G-20 no Japão, são outros fatores de pressão.”

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