Soja

Soja: Chicago segue em alta com otimismo em relação à demanda chinesa

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

planta de soja
Foto: Embrapa

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a sexta-feira, dia 18, com preços mais altos. Na semana passada, a posição março para o grão fechou com elevação de 0,66%.

“O mercado estendeu os ganhos da quarta-feira, sustentado por um novo otimismo para a resolução da longa disputa comercial entre os Estados Unidos e a China”, explica a Safras & Mercado.

De acordo com a consultoria, o clima adverso às lavouras na América do Sul completou o quadro positivo, pois pode afetar o potencial produtivo.

O mercado também acompanhou de perto as negociações entre governo e o congresso americano em busca de uma solução para a paralisação federal.

Importantes informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não estão sendo divulgadas, como as exportações semanais, as vendas por exportadores privados e o tradicional relatório mensal de oferta e demanda.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 9,16 (+9 cents)
  • Maio/2019: US$ 9,30 (+9 cents)

Brasil 

Os preços da soja voltaram a subir nesta sexta-feira no mercado interno. As cotações reagiram à combinação de alta para a oleaginosa na Bolsa de Chicago e avanço também do dólar. Entretanto, o dia foi de movimentação discreta nos negócios.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Passo Fundo (RS): R$ 76
  • Cascavel (PR): R$ 71
  • Rondonópolis (MT): R$ 66
  • Dourados (MS): R$ 68
  • Santos (SP): R$ 76*
  • Paranaguá (PR): R$ 76,50
  • Rio Grande (RS): R$ 77
  • São Francisco (SC): R$ 76
  • Confira mais cotações

Milho

A Bolsa de Chicago para o milho fechou com preços mais altos. Na semana, posição março subiu 0,93%.

O mercado buscou suporte na notícia de que a China está retomando as compras de milho da Ucrânia, o que gerou um otimismo quanto a uma possibilidade de retomada também das compras do cereal norte-americano.

Chineses e norte-americanos seguem em tratativas para pôr fim a uma disputa comercial, que se arrasta há meses.

Além disso, as menores produtividades na América do Sul, devido ao clima adverso, também garantiram suporte.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 3,81 (+1,75 cent)
  • Maio/2019: US$ 3,90 (+2 cents)

Brasil

O quadro do mercado brasileiro de milho apresentou poucas mudanças no decorrer da última semana. Basicamente, os negócios no disponível acontecem de maneira pontual, sem relatos de volumes expressivos negociados.

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, para a safrinha houve registro de boa fluidez em Goiás e Mato Grosso na última semana.

A intensificação da colheita da soja deve provocar o encarecimento do frete. Além disso, a comercialização de milho deve ser relegada ao segundo plano, como tradicionalmente acontece nessa época do ano.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 37
  • Paraná: R$ 36,50
  • Campinas (SP): R$ 40,50
  • Mato Grosso: R$ 27
  • Porto de Santos (SP): R$ 37
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 36
  • Porto de São Francisco (SC): R$ 36
  • Veja o preço do milho em outras regiões

Boi gordo

No fechamento do mercado do boi gordo da sexta-feira um maior número de frigoríficos ficou fora das negociações, segundo a Scot Consultoria. “Esse cenário foi comum às empresas que estão com escala adiantada, para a última semana do mês”, explica a empresa.

No balanço geral, de todas as praças pecuárias pesquisadas, 7 fecharam com queda de preço e 5 com alta para a arroba do boi gordo.

Nas regiões onde a cotação caiu, o movimento foi, em grande parte, em função do maior números tentativas de comprar oferecendo preços abaixo da referência de mercado, cenário observado com maior frequência às sextas.

Já no mercado atacadista de carne bovina com osso, a carcaça de bovinos inteiros fechou com queda de 1,5%, frente ao levantamento do dia anterior.

Desde o início do ano a queda acumulada é de 3,6%. Devido ao recuo, a margem de comercialização das indústrias que não desossam cedeu 1,9 ponto percentual e atualmente está em 14,2%.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 150,50
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
  • Goiânia (GO): R$ 137
  • Dourados (MS): R$ 140
  • Mato Grosso: R$ 132 a R$ 136
  • Marabá (PA): R$ 131
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,20 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 149,50
  • Paragominas (PA): R$ 136
  • Tocantins (sul): R$ 134
  • Veja a cotação na sua região

Café

O mercado brasileiro de café teve uma sexta-feira, dia 18, de maior atividade e de preços mais altos. A subida do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres, combinada com a valorização do dólar, garantiram suporte ao avanço nas cotações.

Os produtores aproveitaram a alta em NY e vieram mais para o mercado, mais animados, enquanto o comprador, necessitado de oferta, fechou também um volume maior de negócios.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 410 a R$ 415
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 415 a R$ 420
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 345 a R$ 350
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 303 a R$ 308
  • Confira mais cotações

Bolsa de Nova York

O café arábica encerrou as operações desta sexta-feira com preços acentuadamente mais altos. Segundo traders, o mercado subiu acompanhando a boa valorização do petróleo no dia, seguindo outras commodities também em um dia mais positivo nas bolsas de futuros. No balanço da semana, o contrato março acumulou uma alta de 1,1%.

O mercado também observa os números que surgem para a nova safra brasileira de café de 2019. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) estima que a produção deva cair para 50,5 a 54,5 milhões de sacas de 60 quilos em 2019, contra 61,7 milhões de sacas em 2018.

CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

  • Março/2019: US¢ 104,95 (+2,55 cents)
  • Maio/2019: US¢ 108,05 (+2,50 cents)

Bolsa de Londres

O robusta terminou com preços mais altos. Segundo traders, em uma sessão volátil, o mercado subiu acompanhando a valorização do arábica em NY e a subida do petróleo.

Em parte do dia, o mercado foi pressionado pelos fundamentos, com notícias da colheita no Vietnã.

CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA

  • Março/2019: US$ 1.544 (+US$ 9)
  • Maio/2019: US$ 1.565 (+US$ 9)

Nova call to action

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,26%, negociado a R$ 3,7580 para venda e a R$ 3,7560 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7300 e a máxima de R$ 3,7720. Na semana, a moeda fechou em elevação de 1,18%.

O Ibovespa, o principal índice das ações mais negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, fechou o pregão com novo recorde, aos 96.096 pontos, alta de 0,78%. A maior marca até então havia sido registrada na quinta, aos 95.351 pontos.


Previsão do tempo para segunda-feira, dia 21

Sul

Dia de chuva em grande parte do Rio Grande do Sul, com exceção da porção sul e oeste do estado, onde há momentos de variação de nebulosidade durante o dia. Já no norte e nordeste gaúchos, assim como do litoral norte ao extremo noroeste, a chuva acontece em forma de pancadas isoladas.

Em todo o Paraná e em Santa Catarina as pancadas podem ser em forma de temporais, com trovoadas e volume expressivo. Tudo isso ocorre pela influência do calor combinado à umidade presente na atmosfera. Além disso há uma frente fria que se afasta cada vez mais da costa da região, em direção ao meio do oceano.

O sol aparece em mais períodos ao longo do dia, e com isso as temperaturas sobem, aumentando a sensação de calor.

Sudeste

O sol predomina em quase todo o estado de Minas Gerais e no Espírito Santo, por influência de uma massa de ar seco que inibe a formação de nuvens de chuva. Nas demais áreas do Sudeste, as pancadas acontecem principalmente entre a tarde e a noite, pela combinação de calor e umidade. As temperaturas seguem elevadas no período da tarde.

Centro-Oeste

Dia de sol em toda a faixa do extremo leste de Goiás. Nas demais áreas da região, o sol aparece ao longo do dia e mantém o risco de pancadas a partir da tarde. A chuva acontece com força e com trovoadas, ou seja, chuva típica de verão.

Nordeste

Tempo firme desde o centro-sul da Bahia até o centro de Pernambuco. Nas demais áreas, desde o Maranhão até o litoral do Rio Grande do Norte e de Alagoas, o tempo é instável com fortes pancadas. A chuva mais intensa cai no norte do Ceará. Mesmo com as instabilidades, o calor predomina em toda a região.

Norte

Pouca mudança no tempo da região Norte. Mais um período de pancadas de chuva a qualquer hora do dia, enquanto são esperados elevados volumes de água no Acre, em Rondônia e sul do Amazonas, com acumulados de até 70 milímetros. O sol predomina no sudeste do Tocantins.