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Boi gordo: preço da arroba cai em Mato Grosso do Sul

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

bois gordos
Foto: Semagro/MS

Em Mato Grosso do Sul, a boa disponibilidade de boiadas tem empurrado as escalas de abate para o final de janeiro, e em alguns casos até para o começo de fevereiro, segundo a Scot Consultoria. O preço da arroba gordo caiu nas três praças pesquisadas no estado, levando em consideração os negócios para 30 dias.

Na região de Campo Grande, por exemplo, a referência para a arroba que era de R$ 144 na última quarta-feira passada, dia 9, uma semana depois está cotada em R$ 141. Preços a prazo e livres do Funrural.

Considerando São Paulo como referência, a melhoria da oferta de boiadas não tem sido suficiente para pressionar de maneira efetiva o mercado, diz a Scot Consultoria. As programações de abate no estado atendem entre três e cinco dias na maioria dos casos.

Programações maiores existem e ilustram a chegada da safra, sem demanda forte, cenário típico de início de ano.

Apesar da disponibilidade de gado, existe a possibilidade de retenção no pasto, o que não permite movimentos mais fortes de queda das cotações na praça paulista.

Para o curto prazo é esperada uma redução das vendas no mercado atacadista, nesta segunda quinzena, em um mês tipicamente de pressão sobre as cotações.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 150,50
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
  • Goiânia (GO): R$ 137
  • Dourados (MS): R$ 140
  • Mato Grosso: R$ 132 a R$ 136
  • Marabá (PA): R$ 131
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,10 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 150
  • Paragominas (PA): R$ 136
  • Tocantins (sul): R$ 134
  • Veja a cotação na sua região

Soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quarta-feira, dia 16, com preços predominantemente mais altos para o grão, mais altos para o farelo e mais baixos para o óleo.

O mercado iniciou o dia em alta, recuperando-se tecnicamente após atingi o menor nível em duas semanas. Traders aproveitaram o momento para barganhar. No decorrer do dia, no entanto, a alta foi reduzindo e, perto do final da sessão, parte dos contratos voltaram ao território negativo.

A falta de acordo entre Estados Unidos e China segue sendo motivo de preocupação, prejudicando a demanda pela soja americana. Durante os ganhos, os agentes citaram um possível aumento nas compras chinesas até o novo encontro entre os dois países, no fim do mês.

A preocupação com a produtividade na América do Sul também embalou as compras técnicas. Mas esse movimento não se sustentou.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 8,94 (+1,25 cent)
  • Maio/2019: US$ 9,08 (+1,25 cent)

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,80 ou 0,25%, sendo negociada a US$ 310,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 28,23 centavos de dólar, com perda de 0,01 centavo ou 0,03%.

Brasil 

O mercado brasileiro teve uma quarta-feira de ritmo lento e de cotações pouco alteradas. Não houve reporte de negócios relevantes.

Com o comportamento volátil da Bolsa de Chicago, que fechou próxima da estabilidade, o mercado nacional teve dificuldades de um direcionamento mais claro.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Passo Fundo (RS): R$ 73
  • Cascavel (PR): R$ 68,50
  • Rondonópolis (MT): R$ 65
  • Dourados (MS): R$ 66
  • Santos (SP): R$ 76
  • Paranaguá (PR): R$ 74
  • Rio Grande (RS): R$ 76,50
  • São Francisco (SC): R$ 76
  • Confira mais cotações

Milho

A Bolsa de Chicago para o milho fechou com preços mais altos. O mercado se recuperou tecnicamente das recentes perdas, sustentado por compras de barganha e cobertura de posições. na terça-feira, os contratos atingiram as mínimas em seis semanas.

A Coreia do Sul comprou 260 mil toneladas de milho, sendo boa parte, provavelmente, oriunda dos Estados Unidos. Além disso, também há preocupações com os baixos rendimentos em partes da América do Sul, devido ao clima adverso.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 3,74 (+2,75 cents)
  • Maio/2019: US$ 3,82 (+2,50 cents)

Brasil

O mercado interno manteve uma comercialização regionalizada e pontual nesta quarta-feira.

A previsão de chuva no Sul do Brasil e no Centro-Oeste durante a sexta-feira alivia a situação das lavouras, mas o quadro ainda é complicado. “Cada vez mais o foco dos produtores e transportadoras está na colheita e no escoamento da soja, com encarecimento do frete em algumas regiões”, aponta o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 36
  • Paraná: R$ 36
  • Campinas (SP): R$ 41,50
  • Mato Grosso: R$ 27
  • Porto de Santos (SP): R$ 37
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 36
  • Porto de São Francisco (SC): R$ 36
  • Veja o preço do milho em outras regiões

Café

O mercado brasileiro de café teve mais um dia de preços inalterados. O mercado esteve um pouco mais movimentado, por conta da alta na Bolsa de Nova York, que gerou expectativa entre os vendedores de melhora nas bases de cotações. Mas, não houve maiores mudanças nas referências.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 405 a R$ 410
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 410 a R$ 415
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
  • Confira mais cotações

Bolsa de Nova York

O café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais altos. Segundo traders, o mercado subiu em um dia de correção técnica, com recuperação após as recentes perdas.

NY chegou a ter baixa no dia, se aproximando mais da linha de US$ 1 por libra-peso, mas tem suporte neste patamar. Cobertura de posições vendidas garantiu a recuperação.

CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

  • Março/2019: US¢ 102,40 (+1,10 cent)
  • Maio/2019: US¢ 105,55 (+1 cent)

Bolsa de Londres

O robusta encerrou as operações da quarta-feira com preços mais altos. De acordo com traders, o mercado teve mais uma sessão volátil e chegou a ter perdas. Entretanto, fatores técnicos, com cobertura de posições vendidas após as recentes baixas, determinaram a recuperação, com Londres seguindo os ganhos registrados para o arábica.

CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA

  • Março/2019: US$ 1.539 (+US$ 12)
  • Maio/2019: US$ 1.560 (+US$ 8)

Nova call to action

Dólar e Ibovespa

O Ibovespa, o principal índice das ações mais negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, fechou o pregão aos 94.393 pontos, uma ligeira alta de 0,36%. O recorde do índice foi registrado na segunda-feira, aos 94.474 pontos.

O dólar subiu pelo segundo dia seguido e chegou a R$ 3,73 no fechamento do dia, uma alta de 0,23%. O euro encerrou o dia financeiro cotado a R$ 4,25, elevação de 0,22%.


Previsão do tempo para quinta-feira, dia 17

Sul

A frente fria segue avançando pela costa de Santa Catarina e, junto com instabilidades no interior do continente e mais um sistema de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai, organiza nuvens carregadas sobre a região.

Os maiores acumulados ficam concentrados no litoral, mas também no sul gaúcho, com acumulados que alcançam os 70 mm. O céu fica nublado, e a chuva ocorre a qualquer momento do dia acompanhada por ventos superiores a 60 km/h, especialmente, pelo Rio Grande do Sul, devido às instabilidades no alto da atmosfera.

Há potencial para trovoadas e descargas elétricas sobre a maior parte da região.

Sudeste

A frente fria avança, ainda que de forma afastada, e aumenta o volume de chuva no litoral sul de São Paulo e sul de Minas Gerais. Além disso, o risco para chuva forte persiste no interior de São Paulo, oeste e Triângulo Mineiro.

O tempo firme continua no norte de Minas e norte do Espírito Santo. Apesar da chuva, as temperaturas seguem elevadas e mantêm a sensação de abafamento.

Centro-Oeste

As instabilidades seguem ganhando intensidade, e o risco para temporais aumenta sobre o Centro-Oeste.

Desta vez, as pancadas com trovoadas, descargas elétricas e até eventual queda de granizo se espalha por todo Goiás, além de atingir áreas de Mato Grosso do Sul e metade leste de Mato Grosso.

Nordeste

Poucas mudanças no tempo, ainda com sol entre poucas nuvens em áreas da Bahia e Pernambuco, mas com chuva nas demais áreas da região. Por conta da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), a expectativa é de chuva mais volumosa entre Maranhão e Ceará.

Norte

As instabilidades persistem, e a chuva continua de forma generalizada, porém sem grande intensidade. As pancadas são rápidas, intercaladas com períodos de sol e calor.