Programa no interior de São Paulo incentiva produção de frutas

Atualmente, quase 70% das propriedades rurais do município de Louveira (SP) participam do programa 

Fonte: Pixabay/divulgação

Um projeto no interior de São Paulo incentiva a produção de frutas. Há quase três anos, cerca de 70% das propriedades rurais fazem parte do programa. E o resultado é visto no campo, com mais produtividade e investimento.
A produção de uvas do produtor Luis Antônio dos Santos chama atenção na região de Louveira, interior de São Paulo. Além da beleza, a propriedade é sustentável: possui coleta seletiva de lixo, espaço para a entrega de embalagens dos defensivos e contenção de água da chuva para evitar erosão e assoreamento dos rios. As melhorias só foram possíveis graças a um projeto da prefeitura, que inventiva a produção de frutas no município.
“Veio para incentivar os agricultores, e nos adequamos às obrigações. Para nós foi muito interessante. Além de uma ajuda financeira que ele fornece, e também ajudamos a contribuir com o meio ambiente através dessa lei”, conta Santos.
O programa foi criado em outubro de 2014. Três anos depois, cerca de 150 agricultores já estão inscritos, o que dá quase 70% das propriedades rurais do município. Atualmente, o produtor recebe R$ 4,7 mil por hectare cultivado.
De acordo com o secretário de desenvolvimento econômico, Jailson Marinho, o produtor precisa procurar a secretaria e preencher um cadastro para que um consultor faça todo um levantamento da área.
“O consultor vai elaborar um programa para o cumprimento de algumas metas iniciais que nós vamos passar. A partir daí, ele já está ingressado no programa. Ele recebe 35% do valor 30 dias após a inclusão no programa e 65% após o cumprimento das metas que nós vamos estar passa para ele ao longo de um ano”, explica Marinho.
Com o incentivo, os agricultores passaram a continuar atividade. Possibilidade de renda e mais produtividade rural.
O engenheiro agrícola do município, Daniel Miqueletto, afirma que a situação também incrementa áreas em função de produtores de fora.
“Produtores que estavam parados, com terras ociosas, já estão reinvestindo na atividade. Então, vimos uma reversão daquela curva que tava descendente para uma estabilização. Agora, a área cultivada aumenta no município”, completa.