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Imagem do Brasil: Prender desmatador será ação mais efetiva, diz Daoud

Comentarista analisa esforço do governo em demonstrar comprometimento com o meio ambiente

Após a polêmica internacional envolvendo queimadas em áreas da Amazônia, o início da semana foi marcado por tentativas de reverter a imagem do Brasil em relação ao comprometimento com o meio ambiente. Em Nova York, onde acontece a 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciou a criação de um fundo internacional de desenvolvimento para a Amazônia.  

Segundo ele, o fundo está sendo estruturado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, com ajuda do BNDES, e terá como objetivo captar recursos para a criação de uma ampla agenda de bioeconomia para o bioma amazônico. Além disso, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assinou nos EUA um acordo se comprometendo a levar adiante o desenvolvimento estrutural do país com preservação e sustentabilidade.

Além da campanha do governo, um grupo de empresários e ONGs do Brasil lançou um desafio chamado de “Amazônia Possível”. A ideia é combater a ilegalidade dentro de cada cadeia a fim de conter o desmatamento na região.

Para o comentarista Miguel Daoud as ações são positivas, mas é preciso mostrar que a lei será cumprida sob qualquer circunstância. “Se você pega um desmatador, queima a máquina dele, põe na cadeia e mostra para o público, essa ação tem um efeito muito mais efetivo”, afirma.