Comentarista Miguel Daoud afirma que enxerga o futuro da agropecuária com muita preocupação, explicando que posicionamento dos Estados Unidos na guerra comercial com a China não é somente sobre a soja e sim pela permanência na hegemonia mundial em tecnologia, política e militar. O atrito entre os dois países pode fazer, na opinião dele, com que os preços sejam alterados no Brasil, onde o agro representa cerca de 25% do PIB.
“A agropecuária dos EUA representa apenas 1% do PIB, então para eles não significa nada essa variação no preço das commodities. Do outro lado, a China ameaça vender cerca de R$ 3 trilhões que possui em títulos, o que impactaria significativamente as bolsas de valores, que são movidas basicamente por especulação”, comentou.
