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Equipe econômica pressiona ruralistas para votarem a favor de gasto extra

Plano Agrícola e Pecuário pode sofrer corte drástico, caso parlamentares ligados ao agro não colaborem par aprovar projeto de lei que prevê crédito adicional ao governo de R$ 248 bilhões

O Ministério da Economia está correndo contra o tempo para convencer o Congresso a votar no projeto de lei que prevê crédito extra ao governo de R$ 248 bilhões, no orçamento de 2019, para gastos com benefícios previdenciários e salários. Membros da equipe econômica falam nos bastidores que, se a bancada ruralista não colaborar com a aprovação desse recurso, o Plano Safra 2019/2020, pode sofrer cortes drásticos.

Para o Ministério da Economia, o ideal é que o projeto de lei seja aprovado pelo Legislativo antes do anúncio do Plano Safra, o que deve ocorrer em 12 de junho, para que o Tesouro se programe para subsidiar as operações de crédito rural previstas em R$ 10 bilhões, mesmo valor disponibilizado pelo governo federal nessa temporada.

Para repercutir essa pressão da equipe econômica, diretamente do norte de Mato Grosso, o comentarista Miguel Daoud analisa se deputados do agro vão conseguir evitar cortes no Plano Safra 2019/2020. O analista jurídico Ricardo Alfonsin avalia quais serão as consequências caso o aporte não seja aprovado e o que acontece caso o governo descumpra a soberania do Congresso nessa decisão.