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Daoud: "Todo mundo sabe que o Temer é corrupto"

O atual presidente do Brasil é acusado de receber um repasse de R$ 10 milhões da Odebrecht

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que encontrou indícios de que o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco receberam repasses indevidos da construtora Odebrecht, o que configura crime de corrupção passiva.

A manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR) está em um documento que solicita que o caso seja enviado à Justiça Federal do Distrito Federal, e não à Justiça Eleitoral, como havia determinado o ministro do Supremo Edson Fachin. O inquérito diz respeito a um jantar no Palácio do Jaburu em maio de 2014 no qual, segundo testemunhas, Temer teria acordado um repasse de R$ 10 milhões da construtora ao MDB.

A defesa de Temer informou que não vai se manifestar e que só deve se posicionar nos autos do processo.
Diferentemente de outros escândalos de corrupção, o principal fator que chama a atenção nesta denúncia envolvendo o MDB é a demora para um desfecho. Miguel Daoud explica por que o inquérito não vai para frente.