Mercado e Cia

Carne bovina: conflito entre EUA e Irã não deve afetar mercado brasileiro

Novo decreto pode congelar bilhões de dólares em ativos iranianos. O sócio-diretor da consultoria Radar Investimentos, Leandro Bovo, analisa o cenário diante dos fatos

O Irã abateu um drone de vigilância dos Estados Unidos na quinta, dia 20, alegando invasão em seu espaço aéreo. Segundo o governo americano, a aeronave foi derrubada sobre águas internacionais. Como retaliação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou sanções nesta segunda, dia 24.

O Departamento de Estado dos EUA se absteve de entrar em detalhes sobre as novas sanções, citando motivos estratégicos. No entanto, declarou que as punições serão aplicadas em larga escala.

O Ministério de Relações Exteriores do Irã respondeu nesta terça, dia 25, que as sanções significam o “fechamento permanente” da via diplomática entre os dois países.

Para Leandro Bovo, sócio-diretor da Radar Investimentos, o avanço das tensões não afeta a expectativa do mercado pecuário interno. Segundo ele, o mercado está de olho no incremento positivo de exportações puxado pela China e na possível demanda dos Estados Unidos, que podem voltar a comprar carne in natura do Brasil.