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Proibição do glifosato vai acarretar retrocesso de algumas culturas, diz Ibisa

A presidente do Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio (Ibisa), Mônika Bergamaschi, afirma que não existem produtos disponíveis que possam substituir o herbicida

Há uma semana, a Justiça Federal de Brasília decidiu suspender por 30 dias o registro de todos os defensivos à base de glifosato, tiram e abamectina. A medida se aplica até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica dessas substâncias, com prazo máximo até 31 de dezembro.

Diante dessa notícia, associações e federações do agronegócio manifestaram preocupação com a possibilidade de uma decisão judicial proibir o uso do glifosato às vésperas da próxima safra. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Toxicologia e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Flavio Zambrone, o uso desse herbicida é seguro e foi banido equivocadamente.

Mônika Bergamaschi, presidente do Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio (Ibisa), afirma que não existem produtos disponíveis que possam substituir o glifosato, e o seu fim poderia acarretar o retrocesso de algumas culturas.