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CNA: possibilidade de peste suína africana se alastrar no Brasil é muito baixa

Para evitar a entrada da doença no país, que não é registrada desde o final da década de 1970, produtores de suínos pedem melhorias na defesa sanitária 

O avanço da peste suína africana sobre plantéis na Ásia e em ao menos dez países da Europa tem preocupado o setor produtivo brasileiro. Para evitar a entrada da doença no país, que não é registrada desde o fim da década de 1970, produtores de suínos pedem melhorias na defesa sanitária e autoridades prometem intensificar ações de prevenção, principalmente em aeroportos.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a possível entrada da peste suína africana no Brasil poderia causar prejuízos de US$ 5 bilhões em até dois anos. A assessora técnica da entidade, Ana Lígia Lenat, no entanto, prevê que a possibilidade da doença se alastrar no Brasil é muito baixa.

“A realidade é que o nossos plantel é muito seguro, o risco que temos é de suínos asselvajados que tem contato com alimentação não apropriada e não possui cuidado sanitário desenvolverem a doença”, diz.

Ela comenta que, caso aconteça a entrada da peste no Brasil, medidas devem ser tomadas da forma mais rápida e que para isso acontecer, o Ministério da Agricultura deve ser mais autônomo.