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Demarcação de terras indígenas sai da Funai e também não fica com Ministério da Agricultura

Após alteração no texto da MP 870/2019, demarcação de terras indígenas não teve destino certo; se medida passar pelo Senado, Bolsonaro deve decidir o caso

Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, dia 22, o texto base da medida provisória 870/2019, que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. Já na tarde desta quinta-feira, dia 23, os parlamentares alteraram alguns pontos pendentes no dia anterior. Na nova proposta, a gestão da Fundação Nacional do Índio (Funai) deve ficar com o Ministério da Justiça.

Além disso, foi definido que o poder de demarcar de terras não será da Funai tampouco do Ministério da Agricultura. A mudança no texto feita pelos parlamentares deve ainda passar por aprovação do Senado para depois seguir para a presidência da República. Como a demarcação de terras indígenas não foi destinada a nenhum ministério, o presidente Jair Bolsonaro deve, através de um decreto, decidir a questão.

Outra mudança que o Plenário aprovou foi a manutenção da gestão do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), responsável pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR), no Ministério da Agricultura.