Desenvolvimento da agricultura familiar esbarra na burocracia

De acordo com o assessor de agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Jocimar Rabaioli, a dificuldade está na formalização para atender às normas do governo

Fonte: Divulgação/Expointer

Agricultores familiares do Rio Grande do Sul que participam do Pavilhão da Agricultura Familiar da Expodireto, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul comemoram a expansão dos negócios nos últimos anos com gestões que buscam a constante melhoria na qualidade dos produtos, mas lamentam a burocracia existente no setor.

De acordo com o assessor de agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Jocimar Rabaioli, a dificuldade está na formalização para atender às normas do governo. “O produtor que não está formalizando e a maior dificuldade é não poder atender às políticas públicas, seja pelo Programa de Aquisição de Alimentos – PAA -, ou Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Então, o produtor não acessando essas duas políticas, ele não pode vir para as feiras”, disse.

Em 2017, menos produtores participaram da Expodireto. De 220 bancas, a atual edição foi para 182. O faturamento, no entanto, deve ficar acima de R$ 956 mil. “Atendemos a reivindicação dos agricultores para que tivéssemos um estande um pouco maior para eles poderem mostrar o mix de produtos produzidos”, comentou Rabaioli.