Chicago: soja fecha em queda pelo quarto dia seguido

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Fonte: Embrapa/divulgação

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em baixa. O mercado fechou a quarta sessão consecutiva de perdas, com os agentes se posicionamento frente aos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados amanhã.

O Departamento deverá apontar aumento de área a ser plantada naquele país em 2018 na comparação com o ano anterior.

O relatório de intenção de plantio do USDA será divulgado nesta quinta, às 13hs. A previsão deverá indicar a maior área a ser plantada na história americana, superando a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento. Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 90,919 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 90,142 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 89,9 milhões e 92,1 milhões de acres.

Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número superior aos 90 milhões de acres indicados durante o Fórum. Se a previsão do mercado for confirmada, a área de soja deverá superar a de milho nos Estados Unidos pela primeira vez desde 1983.

Os estoques trimestrais norte-americanos na posição 1º de março deverão ficar acima do número indicado pelo USDA em igual período do ano passado.  A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 2,042 bilhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs desta quinta-feira, 29.

Em igual período do ano anterior, o número era de 1.739 bilhão de bushels. Em dezembro, os estoques trimestrais eram de 3,157 bilhões de bushels. Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 1,10 por tonelada (0,29%), sendo negociada a US$ 371,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 31,62 centavos de dólar, ganho de 0,04 centavo ou 0,12%.

Brasil

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira de preços pouco alterados, andando de lado, com movimentação razoável de negócios. O dólar teve comportamento estável no fechamento e Chicago para a oleaginosa também ficou próximo do estável, o que determinou também estabilidade no físico brasileiro. Minas Gerais e Goiás seguem travados nas negociações por questões de logística e armazenagem, incluindo falta de caminhões.