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Trump: 'Taxação vale a pena porque não queremos ser servos dos chineses'

Os Estados Unidos colocaram em vigor neste domingo, 1° de setembro, taxas de 15% a cerca de US$ 112 bilhões em produtos importados da China

Donald Trump, EUA, Estados Unidos
Foto: Isac Nóbrega

Os Estados Unidos colocaram em vigor neste domingo, 1° de setembro, taxas de 15% a cerca de US$ 112 bilhões em produtos importados da China, como anunciado previamente, e o presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu a estratégia.

“Absolutamente vale a pena, não queremos ser servos dos chineses!”, disse Trump, em uma mensagem no Twitter, referindo-se à aplicação das tarifas, o que leva importadores norte-americanos a procurarem fornecedores em outros países.

“Isso é sobre liberdade americana. Não há razões para comprar tudo da  China”, afirmou o presidente. Ele citou o economista Peter Morici, segundo o qual as taxas não afetarão tanto os consumidores norte-americanos porque a  moeda chinesa caiu ante o dólar e os importadores podem buscar fornecedores fora da China.

No início de agosto, Trump, disse que começaria em 1 de setembro a sobretaxar em 10% cerca de US$ 300 bilhões em bens importados da China ainda isentos. No dia 18 de agosto, ele adiou para 15 de dezembro as taxas a produtos como celulares, computadores e brinquedos, para não afetar as compras de natal, e diminuiu a lista de produtos taxados em setembro.

Em seguida, no dia 23 de agosto, Trump elevou de 10% para 15% a alíquota da taxa, após a China anunciar a aplicação de taxas de 5% e de 10% sobre US$ 75 bilhões em produtos importados dos Estados Unidos a partir de 1 de setembro. Outra etapa das taxas chinesas está prevista para 15 de outubro.

China

O Ministério do Comércio da China (MofCom) afirmou nesta segunda-feira, 2, que entrará com um processo no mecanismo de resolução de disputas da Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o primeiro lote de tarifas dos Estados Unidos sobre US$ 300 bilhões em importações do país asiático. “As medidas de tributação dos EUA são seriamente contrárias ao consenso dos chefes de Estado dos dois países em Osada, na cúpula do G20”, diz o MofCom em comunicado.

“A China está fortemente insatisfeita e resolutamente oposta. Em acordo com as regras relevantes da OMC, a China vai salvaguardar firmemente os seus direitos e interesses legítimos e defender resolutamente o sistema de comércio multilateral e a ordem internacional do comércio.”

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