Setor contesta proibição de embutidos em merenda escolar

Em nota, a entidade afirmou que não há qualquer estudo que ateste que o ato de consumir embutidos causa mal à saúde

Fonte: Pixabay

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a avicultura e a suinocultura do Brasil, se manifestou com preocupação sobre a lei municipal de São Paulo sancionada pelo prefeito João Doria que proíbe salsichas e salames nas merendas escolares da rede municipal da capital paulista.

Segundo a ABPA, a lei em questão, “que atenta contra a liberdade de escolha, repete o movimento realizado na última semana de 2017 por um deputado estadual paulista, interferindo no direito de consumo.  No caso do município de São Paulo, entretanto, a lei não foi barrada pelo Executivo”.

Em nota, a entidade afirmou que “não há qualquer estudo que ateste que o ato de consumir embutidos causa mal à saúde – apenas o excesso, assim como qualquer outro alimento. A própria Organização Mundial da Saúde deixou claro que eventuais malefícios se referem ao consumo excessivo”.

“Vale ressaltar que os embutidos são alimentos ricos em proteínas e outros nutrientes importantes para a Saúde Humana”, salientou a entidade.

“Por fim, a ABPA questiona a reincidência da ausência de um amplo debate público na construção e aprovação de leis que dizem respeito diretamente a direitos fundamentais, como a liberdade de escolha e de consumo”.