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Salles: 'Temos de nos preocupar menos com boicote e mais com imagem'

Ministro do Meio Ambiente afirmou que encontros fora do país ajudaram a desmistificar muitos conceitos que os estrangeiros tinham sobre a Amazônia

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, Ministério do Meio Ambiente
Foto: Gilberto Soares/Ministério do Meio Ambiente

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que os encontros fora do país ajudaram a desmistificar muitos conceitos que os estrangeiros tinham sobre a Amazônia. Segundo ele, o governo discute um plano conjunto para melhorar a imagem do Brasil fora.

“Falei com diversos segmentos: setor privado (investidores, importadores e bancos), entidades do terceiro setor, autoridades governamentais e imprensa, em cinco cidades. O que sentimos é que do lado da imprensa havia muita desinformação. Foi muito importante falar, mostrar dados”, disse.

Para Salles, o agronegócio tem de se preocupar com a imagem do setor diante dos estrangeiros e não exatamente com um possível boicote. “Como é o consumidor que decide o que vai consumir em qualquer lugar do mundo, a imagem prejudica diretamente a demanda. Isso é um ponto importante”, disse.

Campanha pró-Amazônia

O ministro informou ainda que já está sendo realizadas campanhas pró-Amazônia. “Mas é um assunto que engloba diversos ministérios: Agricultura, Meio Ambiente, Ciências e Tecnologia. Não é coisa de um só ministério. Não é uma resposta. É complexo, precisa de um esforço conjunto”. Segundo ele, o governo segue trabalhando em um plano de desenvolvimento para Amazônia.

Envolvimento com o agro

Salles, que foi diretor da Sociedade Rural Brasileira (SRB), afirma que a relação com o agronegócio é bom. “Como todo e qualquer segmento da economia, você tem diversas opiniões. Se olhar o agronegócio no Brasil, tem um grupo que é contra todas essas discussões. Eles têm pontos importantes e entendemos. Mas o agronegócio não é só o que eles pensam. O agronegócio tem outros grupos, outras visões. O papel de quem está no governo é trabalhar em prol de todos. Não escolher um grupo contra o outro”.
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