Carinho, dedicação e manejo correto favorecem o desenvolvimento de grãos diferenciados desta que é uma das bebidas mais consumidas do mundo. Em cerimônia realizada pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), 50 produtores rurais disputaram o prêmio de melhor café do Brasil.
Um dos finalista, João Onofre da Silva é cafeicultor há mais de 25 anos e descobriu apenas em 2017 que tinha café especial em sua lavoura. “A gente mandou as amostras e vimos que era bom. Tomamos gosto e começamos a investir”, disse.
O produtor investiu em um terreiro suspenso para a secagem do grão e comprou maquinário para a preparação. Em uma área sombreada, estabeleceu a lavoura e buscou alternativas para o uso de defensivos.
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Para o vencedor da primeira edição do concurso Especialíssimo, Edenilson Aparecido de Carvalho, o segredo de um café de qualidade é a dedicação. “Eu faço com amor e sei que a pessoa que vai consumir lá na frente vai pagar pelo que ela vai consumir, então ela merece que tudo seja feito com alegria”, contou.
O concurso
Foram 50 cooperados finalistas selecionados (35 da categoria Natural e 15 na categoria Cereja Descascado), que concorreram a uma premiação total de R$ 190 mil, além de fazer parte do blend do Café Safra Especial 2019.
Na competição geral, Edenilson Aparecido de Carvalho, de Caldas (MG), que levou o prêmio de R$ 25 mil. O vice-campeão foi José Antônio Lemos, de Carmo do Rio Claro (MG), levando para casa R$ 20 mil. Já o terceiro colocado foi Marcelo Vinícius Martins, de Cabo Verde, com o prêmio de R$ 15 mil.
Ainda foram entregues premiações para quem ficou em quarto lugar ( R$ 10 mil), quinto lugar (R$ 9 mil), sexto lugar (R$ 8 mil), sétimo lugar ( R$ 7 mil), oitavo lugar (R$ 6 mil), nono lugar (R$ 5 mil) e décimo lugar (R$ 4 mil). Quem ficou entre 11º e 55º lugar levou pra casa R$ 2 mil.
