Preço da soja no porto de Paranaguá (PR) atinge R$ 80 por saca

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Fonte: Divulgação/Esalq-USP

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, dia 1°, com preços mais altos. O clima seco na Argentina e sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos impulsionaram as cotações pela terceira sessão consecutiva.

As previsões continuam indicando falta de chuvas no cinturão produtor argentino nos próximos 15 dias. As lavouras se encontram em um período crítico para a definição da produtividade. Com isso, as previsões de produção estão sendo revisada para baixo.

A Bolsa de Buenos Aires cortou a sua estimativa em 3 milhões de toneladas, para 44 milhões de toneladas. No início da temporada, a expectativa de safra era de 57 milhões de toneladas.

As exportações semanais americanas também superaram as expectativas. As vendas líquidas, referentes à temporada 2017/2018,com início em 1° de setembro, ficaram em 857,9 mil toneladas na semana encerrada em 22 de fevereiro. O número foi bem acima da semana anterior e da média das últimas quatro semanas. Para a temporada 2018/2019, foram mais 122,1 mil toneladas.

Os analistas esperavam entre 300 e 800 mil toneladas, somando as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Além disso, o USDA anunciou duas novas vendas por parte dos exportadores privados americanos, envolvendo 120 mil toneladas para a China e 126 mil toneladas para destinos não revelados.

Brasil
O mercado brasileiro de soja teve mais um dia movimentado, com os produtores aproveitando o cenário para negociar. Os preços subiram, acompanhando a alta de Chicago e do dólar.

Houve registro de negócios envolvendo 130 mil toneladas no Mato Grosso. No Rio Grande do Sul, cerca de 100 mil toneladas trocaram de mãos. Em Minas e Goiás, a movimentação foi de 50 mil toneladas em cada estado. Outras 30 mil toneladas foram comercializadas na Bahia.

No porto de Paranaguá (PR), a oleaginosa já está valendo R$ 80. Em um mês, o valor da saca subiu R$ 8,50, saindo de R$ 71,50.