Já pensou em comprar carne de porco moída? Grupo varejista investe em novidade

Um dos atrativos da nova versão do produto, além praticidade, é o preço, em média 25% menor que o da bovina mesmo sendo preparada com cortes nobres

Foto: Prefeitura Municipal de Paranavaí (PR)

O Grupo Pão de Açúcar, uma das maiores redes de varejo do Brasil, resolveu investir em um produto diferente: carne moída suína. Segundo a companhia, a ideia é oferecer aos clientes uma nova opção durante as compras.

A novidade exclusiva será comercializada em bandejas resfriadas produzidas diretamente por parceiros da indústria com aprovação do Ministério da Agricultura. O objetivo é garantir tempo de vida útil maior para o consumo do produto e, a partir de cortes premium, trazer mais qualidade e sabor.

“As vendas da carne suína em nossas lojas já vêm apresentando um acréscimo de dois dígitos desde o primeiro trimestre deste ano. Esses dados refletem o fato de que os nossos clientes têm adquirido a carne suína com mais frequência, realmente a incluindo na alimentação e reconhecendo os benefícios do seu consumo”, explicou Rafael Monezi, gerente comercial da empresa.

Segundo o grupo, um dos atrativos da nova versão da carne moída, além praticidade, é o preço, em média 25% menor que o da bovina mesmo sendo preparada com cortes nobres.

A princípio, apenas lojas do Pão de Açúcar do estado de São Paulo comercializarão o produto. A expectativa é de que a medida seja expandida para outras bandeiras do GPA em 2019, com a previsão de atingir até 10% de participação no volume total das vendas de carnes suínas resfriadas nas redes em que for disponibilizada.

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, a novidade deve ser bem aceita pelos consumidores e aumentará o espaço da proteína nas gôndolas, trazendo resultados positivos para a cadeia.

Carne suína

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Criadores de Suínos, em parceria com o instituto Kantar World Panel, a carne suína está presente em 75% dos lares brasileiros, com mais de 430 mil de toneladas consumidas ao ano. Contudo, apesar da grande popularidade e de ser a proteína animal mais demandada no mundo, no Brasil, o consumo ainda oferece oportunidades de expansão na comparação com os demais tipos de carnes.

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