Coreia do Sul abate de 4 mil animais após confirmação de peste suína africana

Também haverá um esforço de limpeza em outras unidades produtivas próximas, bem como uma paralisação de 48 horas em todas as atividades que envolvem a cadeia produtiva do produto

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Criadora examina suínos em uma granja na China – Foto: Xinhua

A Coreia do Sul está abatendo milhares de suínos após a confirmação de um foco de peste suína africana em uma fazenda próxima da fronteira com a Coreia do Norte, que viveu um surto da doença em maio.

O ministro da Agricultura sul-coreano, Kim Hyun-soo, disse que o primeiro caso no país da doença altamente contagiosa foi confirmado nesta terça-feira, 17, após testes realizados em cinco animais que morreram na noite da véspera em Paju.

Cerca de quatro mil animais de três fazendas da região afetada serão abatidos ainda nesta terça. Também haverá um esforço de limpeza em outras unidades produtivas próximas, bem como uma paralisação de 48 horas em todas as atividades que envolvem a cadeia produtiva da carne suína. A indústria sul-coreana conta com cerca de seis mil fazendas, que abrigam 11 milhões de porcos.

A febre suína africana dizimou rebanhos na China e em outros países da Ásia antes de chegar à península coreana. A doença não afeta humanos, mas é altamente contagiosa e fatal para os suínos. Não há cura conhecida.

O foco da febre surgiu na Coreia do Sul apesar de meses de monitoramento da área fronteiriça, após a Coreia do Norte ter sido afetada, em maio. Ainda não está claro, no entanto, se a contaminação em Paju tem origem no país vizinho.

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