Pecuária

RS ainda não tem condições de ser zona livre de mormo, diz Simvet

Segundo o diretor do sindicato de médicos veterinários, não há controle adequado nos eventos equestres e existem denúncias de práticas ilegais

Fiscalização, mormo, Rio Grande do Sul
Foto: Fagner Almeida

O Rio Grande do Sul ainda não tem condições de ser considerado zona livre do mormo, porque não há fiscalização adequada da doença, afirma o diretor do Sindicato de Médicos Veterinários do estado (Simvet-RS), João Junior. Criadores de cavalo buscam, junto ao Ministério da Agricultura, o status sanitário.

Segundo o dirigente, não há barreiras fiscais da Secretaria de Agricultura para fazer controle das Guias de Trânsito Animal (GTA) em eventos equestres. “Não enxergamos mais o serviço oficial fazendo esse controle”, diz.

João Junior lembra, também, que não há verificação por parte do conselho da categoria. “Mesmo com denúncias, não estão fazendo a fiscalização dos veterinários, para saber se é o profissional quem está fazendo a coleta ou se é o próprio proprietário, sendo isso uma prática ilegal”, frisa.

Outra prática criminosa está se tornando comum, de acordo com o diretor do Simvet: a amostra é coletada de apenas um animal e são colocados os nomes de outros dez cavalos. “É o que chamamos de cavalo doador; e temos denúncias dizendo que isso acontece”, ressalta.