Boi

Aftosa: Rio Grande do Sul faz força-tarefa para antecipar retirada da vacina

Expectativa da Secretaria de Agricultura é que dentro de um mês o estado solicite auditoria do Ministério da Agricultura para liberar a alteração

Vacinação contra febre aftosa
Foto: Ascom Adepará

O Rio Grande do Sul se organiza para conseguir antecipar a retirada da vacina contra a febre aftosa de 2021 para 2019. Com isso, o estado imunizaria pela última vez o rebanho em maio e provavelmente em novembro deste ano, quando acontecem as duas etapas.

Uma auditoria do Ministério da Agricultura, responsável por dar o aval na antecipação, estava agendada para o início deste ano, mas o próprio secretário de agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, pediu para adiar. É que o estado ainda corrige as inconformidades constatadas em uma visita feita em 2017 pela pasta e faz ainda outras melhorias, para deixar a casa em ordem antes da visita.

Antônio Carlos Ferreira Neto, diretor do departamento de defesa agropecuária da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, afirma que os ajustes se tratam de questões administrativas.

“Em algumas inspetorias, o arquivamento dos relatórios não tinha padrão único”, exemplifica. Ele garante que as visitas técnicas no interior do estado mostram que questões desse tipo melhoraram muito.

Covatti Filho diz que o gabinete não mede esforços para que o estado antecipe a retirada e espera que em um mês seja possível solicitar auditoria do Ministério da Agricultura, que vai dizer se o estado está pronto ou não para antecipar retirada da vacina.

“Já estamos em fase final de investimentos e organização, mostrei para a ministra os investimentos, capacitação de pessoal e reforma das inspetorias. As visitas que as equipes da secretaria fazem no interior são para fazer o checklist e ver se tudo está certo. A ministra garantiu que após o ok da Secretaria de Agricultura, o estado receberá a visita da equipe do ministério”, conta.

A sensação é que o setor tem pressa. “O quanto antes se fizer auditoria melhor, porque se aparecer alguma inconformidade ainda temos seis meses para corrigir”, ressalta Antônio.

Aftosa: Ministério da Agricultura adia calendário de retirada de vacinação