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Boi gordo tem dia estável; apenas SP registrou alta, de R$ 1 a arroba

As cotações foram impulsionadas na praça paulista pela demanda agressiva de frigoríficos de menor porte, que estão com escalas mais curtas

boi gordo
Foto: Comex do Brasil/divulgação

O mercado físico do boi gordo não registrou muitas mudanças nesta quarta, 14. A arroba subiu apenas em São Paulo, segundo a Safras & Mercado. O analista Fernando Henrique Iglesias diz que a alta na praça paulista foi provocada pelo comportamento ainda agressivo na compra por parte dos frigoríficos de menor porte. “Eles deparam com escalas de abate encurtadas [entre dois a quatro dias úteis] e atuam de maneira mais impetuosa na compra de gado”, diz.

Já os frigoríficos de maior porte seguem posicionados confortavelmente, contando com matéria-prima originada de outras modalidades de negociação, como o boi a termo, garantindo prazos mais alongados.

Em São Paulo, a arroba ficou a R$ 157 ante R$ 156 no fechamento anterior. Em Uberaba (MG), o preço ficou em R$ 148, estável. Em Dourados (MS), as cotações continuam em R$ 144. A praça de Goiânia (GO) também não registrou variação, com a arroba a R$ 144. Em Mato Grosso, a arroba terminou a R$ 142, sem alteração.

No atacado, os preços da carne bovina também ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a reposição entre atacado e varejo tende a se tornar menos efetiva durante a segunda quinzena do mês, avaliando o menor apelo ao consumo.

Por sua vez, a demanda destinada à exportação permanece aquecida, avaliando a severidade do surto de peste suína africana que está dizimando o rebanho chinês, fazendo com que o país asiático apresenta uma grande necessidade de importação.

O quilo do corte traseiro seguiu a R$ 11,15. O dianteiro ficou a R$ 8,65 por quilo. Já a ponta de agulha permaneceu em R$ 8,10 o quilo.