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Boi gordo: 15 praças registram alta no preço, diz Scot Consultoria

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

boiada
Foto: Sidney Oliveira/Ag. Pará

No fechamento desta quarta-feira, dia 26, a arroba do boi gordo teve ajuste positivo em 15 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Na comparação mensal, na média das cotações de todas as praças, a arroba do boi gordo teve alta acumulada de 3,7%, o que reforça o cenário de firmeza do mercado.

De acordo com a Scot, a oferta restrita de boiadas está limitando as compras e, como reflexo, já se observam alguns frigoríficos diminuindo os abates, pulando dias de escala ou até mesmo entrando em férias coletivas.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, as referências fecharam estáveis frente ao último levantamento nesta última terça-feira. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$ 10,05/kg, afirma a consultoria.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

      • Araçatuba (SP): R$ 151,50
      • Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
      • Goiânia (GO): R$ 140
      • Dourados (MS): R$ 147
      • Mato Grosso: R$ 129 a R$ 134
      • Marabá (PA): R$ 137
      • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,45 (kg)
      • Paraná (noroeste): R$ 149,50
      • Sul (TO): R$ 138
      • Veja a cotação na sua região

 


Soja

A quarta-feira foi de preços entre estáveis e mais baixos no mercado brasileiro de soja. Apesar da alta da soja na Bolsa de Chicago, as cotações recuaram diante da forte baixa do dólar. A queda da moeda americana afastou os agentes do mercado, e levou a morosidade na comercialização, sem negócios relevantes no dia.

Chicago

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em alta. Compras especulativas, com base em fatores técnicos e com os operadores aproveitando barganhas, garantiram a leve alta.

Na semana passada, Chicago atingiu o menor nível em dez anos. A partir daí, os níveis ficaram bastante atrativos para os compradores. Fundos e especuladores aproveitaram e retornaram à ponta compradora.

Qualquer informação serviu de pretexto para a postura ofensiva: previsão de chuvas no Meio Oeste, podendo atrasar a colheita, e sinais de demanda pela soja americana. Além, claro, do natural posicionamento das carteiras no final  do trimestre e diante do relatório de estoques trimestrais, que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A guerra comercial entre EUA e China não deve ter um desfecho positivo no curto prazo, o que limita qualquer reação. Mas o mercado já  começa a reconfigurar o comércio e alguns sinais de demanda aquecida merecem registro. Primeiro, a venda de 670 mil toneladas de soja americana para o  México. Depois, a perspectiva de renegociação de acordo de livre comércio entre Coreia do Sul e Estados Unidos, outra opção para a oleaginosa americana.

Com a China comprando muita soja no Brasil e na Argentina, os países sul-americanos tendem a importar produto dos Estados Unidos para atender suas necessidades. Há estimativas que indicam a compra de 2 milhões de toneladas para a Argentina e de 1 milhão de toneladas pelo Brasil até o início da colheita da nova safra no continente.

  

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): R$ 89
  • Cascavel (PR): R$ 88,50
  • Rondonópolis (MT): R$ 81
  • Dourados (MS): R$ 84
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 95,50
  • Porto de Rio Grande (RS): R$ 95
  • Porto de Santos (SP): R$ 95
  • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 95
  • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

    • Novembro/2018: US$ 8,50 (+4,25 cents)
    • Janeiro/2019: US$ 8,63 (+4 cents)

Milho

O mercado brasileiro de milho teve uma quarta-feira de manutenção do cenário de poucos negócios, com cotações pouco alteradas. Ainda houve pressão em algumas praças, embora o equilíbrio tenha sido o mais visto no dia nas regiões.

Chicago

Apesar de indícios de boa demanda pelo milho americano, o rápido avanço da colheita nos Estados Unidos pesou negativamente sobre os preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Com isso, os contratos futuros para o cereal fecharam com cotações em baixa nesta quarta.

Na terça, dia 25, os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 239.630 toneladas de milho ao México. As entregas estão programadas para a temporada 2018/2019.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 43
      • Paraná: R$ 35
      • Campinas (SP): R$ 40,50
      • Mato Grosso: R$ 28
      • Porto de Santos (SP): R$ 39,50
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 39
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 39
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

      • Dezembro/2018: US$ 3,63 (-0,75 cent)
      • Março/2019: US$ 3,75 (-0,75 cent)

Café

O mercado brasileiro de café teve uma quarta-feira de preços pouco alterados. A alta do arábica em Nova York foi compensada pela queda do dólar. E a baixa do dólar limitou as movimentações, travando o mercado nacional.

Nova York

As operações com café arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) encerraram a quarta-feira com preços mais altos.

O mercado teve um movimento de recuperação técnica, após as recentes quedas. Ainda assim, manteve-se longe da linha de US$ 1 a libra-peso, com a máxima no dia para o contrato dezembro em 98,60 centavos de dólar por libra-peso.

A baixa do dólar contra o real no Brasil estimulou o movimento de recuperação técnica em Nova York. A cobertura de posições vendidas garantiu a sustentação dos preços.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

    • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 400 a R$ 405
    • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 405 a R$ 410
    • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
    • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 315 a R$ 318
    • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

      • Dezembro/2018: US$c 97,1 (-1,4 cent)
      • Março/2019: US$c 101,45 (-1,4 cent)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

      • Novembro/2018: US$ 1.511 (+US$ 4)
      • Março/2019: US$ 1.524 (+US$ 5)

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação em baixa de 1,39%, cotado a R$ 4,024 para compra e a R$ 4,026 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,011 e a máxima de R$ 4,095.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão desta quarta em pequena alta de 0,03 %, com 78.656 pontos.

 


Previsão do tempo para quinta-feira, 27

Sul

A chuva atua de forma generalizada por toda a região. A intensidade mais forte ocorre no oeste de Santa Catarina, Paraná e pelo norte do Rio Grande do Sul.

Ainda há condições para rajadas de vento moderadas a forte no Rio Grande do Sul e intensa atividade elétrica nas áreas afetadas. As temperaturas devem ficar altas em algumas áreas. Apenas no sul gaúcho a sensação é de frio com temperaturas amenas.

Sudeste

Ainda há chance para chuva por todo o estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e a maior parte do estado do Rio de Janeiro. Ela atua de maneira fraca e isolada na parte da tarde e por isso as temperaturas ainda devem ficar elevadas.

No norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, o tempo fica firme e as temperaturas também devem sofrer grande aumento. A umidade do ar ainda deve ficar baixa no meio da tarde para toda a região e deve aumentar apenas no fim do dia.

Centro-Oeste

A chuva se espalha por grande parte do Centro-Oeste, com risco para temporais, trovoadas e até possibilidade para granizo em Mato Grosso do Sul. A chuva isolada acontece a qualquer hora do dia em Mato Grosso e no sul de Goiás, alternadas por tempo firme e com sol que eleva as temperaturas.

Nordeste

A chuva diminui novamente no Maranhão, e apenas no litoral nordestino é que ainda podem ocorrer pancadas isoladas ao longo do dia. Mesmo assim, o sol aparece ao longo do dia e ajuda a aumentar a sensação de calor.

Norte

A chuva continua em grande parte da região. No Tocantins a condição para chover diminui e as temperaturas sobem ainda mais. Na metade sul do estado, o tempo é firme em todos os períodos do dia. Nas outras áreas, a chuva é isolada e com trovoadas, mas sem grandes acumulados.