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Muitos acordos serão assinados, diz Bolsonaro sobre viagem à Ásia

Presidente vai visitar países como Japão, China, Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita; aumento das exportações da agro estão entre objetivos

Foto: Alan Santos/ Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira,16, que a expectativa em relação à viagem que fará à Ásia e ao mundo árabe é a melhor possível. “A expectativa é a melhor possível. Vários contatos foram feitos. Muitos acordos serão assinados. Há interesse da parte deles, não é nossa apenas. O Brasil está aberto para o mundo. Não temos mais o viés ideológico para fazer negócios e a gente espera que seja uma viagem bastante proveitosa”, disse.

Neste domingo, 19, o presidente Jair Bolsonaro e comitiva decolam para um giro por países da Ásia e do Oriente Médio. Bolsonaro que vai passar por Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. O retorno ao Brasil será no fim do mês.

No Japão o presidente Jair Bolsonaro vai participar, no dia 22 de outubro, da cerimônia de entronização do imperador Naruhito. O evento vai ocorrer no Palácio Imperial em Tóquio (capital japonesa). “É um evento lá que é tradicional deles e eu tô dando um gesto com isso de que nós temos carinho e consideração, eu sempre tive particularmente com o Japão”, afirmou Bolsonaro.

Segundo o ministério das Relações Exteriores a viagem à China marca os 45 anos de retomada das relações diplomáticas entre os dois países e se insere em três áreas prioritárias na relação bilateral: ampliação e diversificação das exportações brasileiras; atração de capital e investimentos chineses para o Brasil, especialmente para os projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI); e cooperação na área de ciência e tecnologia.

Na passagem pelo mundo árabe, com escalas nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, a pauta brasileira, de acordo com o Itamaraty, também tem um viés comercial com destaque para o aumento das exportações da agropecuária brasileira, a atração de investimentos para os projetos de concessão e privatização de ativos do PPI, e o interesse árabe na indústria de defesa do Brasil.

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