Marcelo Vieira assume presidência da SRB

Produtor de Minas Gerais foi eleito para triênio 2017-2020, por indicação de Gustavo Diniz Junqueira, seu antecessor no cargo

Fonte: Divulgaçãi/SRB

O Conselho Superior da Sociedade Rural Brasileira (SRB) elegeu na quarta-feira, dia 8, Marcelo Vieira como novo presidente da entidade, para mandato de três anos. Vieira foi uma indicação de seu antecessor no cargo, Gustavo Diniz Junqueira, que encerrou ontem sua gestão, iniciada em fevereiro de 2014.

Vice-presidente durante a Presidência de Junqueira e membro do Conselho da SRB desde 2014, Marcelo Vieira possui tradicional vínculo com o agronegócio. Ele é produtor e administrador de empresas agrícolas há mais de 40 anos, com destaque nas culturas de café, cana-de-açúcar e pecuária.

Entre 2005 e 2014, foi o principal executivo da Adecoagro no Brasil, uma das principais empresas de alimentos e energia renovável da América Latina, com produção de grãos e leite na Argentina e etanol, açúcar, energia de biomassa, grãos e algodão no Brasil.

Com trânsito entre importantes entidades do agro, Vieira é membro do conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), Vice-Presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), entidade que ajudou a fundar em 1991, e membro do conselho de administração da Adecoagro. Vieira também dirigiu outras associações setoriais, como o Sindicato do Açúcar de Minas Gerais e a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul). É engenheiro mecânico formado pela PUC do Rio de Janeiro, com pós-graduação pelo Imperial College da Universidade de Londres.

Em um comunicado enviado aos associados, o novo presidente se compromete a aprofundar a atuação da SRB em grandes e importantes temas da agenda do setor. Entre eles, o dirigente destaca as discussões com o Governo Federal e o Congresso Nacional sobre a regulação das atividades do agronegócio, as políticas de apoio ao desenvolvimento do setor e a estruturação de novos modelos de financiamento que viabilizem a expansão da produção para atender à crescente demanda mundial.

Um dos principais objetivos é trabalhar a imagem internacional do agro brasileiro, garantindo abertura de novos mercados consumidores e o acesso àqueles que hoje apresentam restrições.