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O levantamento mostra que a área plantada na safra das águas deve chegar a 58.502 mil hectares, um aumento de 6,2% em relação ao que foi cultivado no período entre 2012/2013, quando a área foi de 55.104 mil hectares. A explicação para o crescimento foi o preço alto pago pela saca que acabou atraindo mais produtores.
Comportamento contrário
Alguns produtores tiveram comportamento contrário e reduziram a área. O produtor Celso Ventura plantou 200 hectares no ano passado. Este ano, apenas 70 hectares.
– Escolhemos a soja como primeira opção e deixamos o feijão para terceira – disse.
Com a oferta maior do grão, o preço despencou. A saca de 60 quilos que chegou a R$ 250, na última safra baixou para R$ 80. Segundo Ventura, o clima também não ajudou. Na região de Itapetinga, houve seca antes da colheita.
– No início choveu demais, problemas nas raízes, deu fusário, produção fraca, além do preço fraco – salienta Ventura.
O produtor explica que só não terá prejuízo, pois optou plantar a soja no lugar no feijão. Ele conta que para próxima safra, vai depender do mercado.