Governo Federal destina 86 mil hectares para reforma agrária no Norte do país

Outros três milhões de hectares da Amazônia Legal foram repassados ao Ministério do Meio AmbienteO ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, assinou nesta quarta, dia 27, o repasse de 3,2 milhões de hectares de terras federais à reforma agrária e à conservação do meio ambiente nos Estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. A ação faz parte do programa Terra Legal, que tem como objetivo regularizar a área da União na Amazônia Legal.

– Nós estamos aprendendo muito e crescendo na nossa capacidade atender o desafio de destinar, até 2017, 55 milhões de hectares de terras da União na Amazônia Legal – disse Rossetto durante a assinatura do repasse.

Deste total, 86 mil hectares serão destinados para a reforma agrária nos Estados do Amazonas e Pará. Sendo que 62,5 mil hectares beneficiarão 806 famílias amazonenses com ampliação da reserva legal do Projeto de Assentamento Acari, nos municípios de Borba, Novo Aripuanã e Apuí (AM).

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Os outros 23,5 mil hectares irão beneficiar 209 famílias paraenses com a criação do Projeto de Assentamento Agroextrativista Montanha Mangabal, no município de Itaituba, e o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Castanheira II, no município de Senador José Porfírio (PA).

Miguel Rossetto garantiu que o Cadastro Ambiental Rural (CAR), está sendo feito em todos os assentamentos da Amazônia Legal.

– Já estamos em operação com um volume importante de assentamentos cadastrados. Na Amazônia Legal nós vamos entrar nos assentamentos e fazermos o CAR lote a lote. Estamos trabalhando para que todos os lotes tenham o cadastro ambiental rural – afirmou o ministro.

Áreas de preservação

O MDA repassou três milhões de hectares ao Ministério do Meio Ambiente para a criação de áreas de preservação ambiental. Sendo que 2,6 milhões de hectares são no Estado do Amazonas, 411 mil hectares no Pará e 12 mil hectares em Rondônia.

Além disso, 155 mil hectares serão repassados ao Governo do Acre para a criação de uma floresta estadual.

– Essas áreas são de uso sustentável, em parte para o Serviço Florestal Brasileiro para a exploração sustentável de madeira, e outras áreas para o Instituto Chico Mendes – apontou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

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