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Exportação elevada sustenta preços do suíno no mercado interno

Segundo o Cepea, alta foi de 3,6% em relação ao mês anterior

Foto: Gleilson Miranda/ Secom AC

As exportações brasileiras de carne suína in natura seguem em ritmo de recuperação neste segundo semestre. A média diária de embarques da proteína, na parcial de outubro (nove dias úteis), foi de 2,86 mil toneladas, a maior desde novembro de 2016, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade é 13% maior que a do mês anterior e supera em 24% a do mesmo período do ano passado, época em que a Rússia ainda era o principal destino da carne brasileira.

Conforme colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Agropecuária (Cepea), o maior volume de carne suína escoado ao exterior tem reduzido a oferta da proteína no mercado doméstico e, consequentemente, elevado os preços internos.

Para o animal vivo, foi verificado valorizações em todas as regiões acompanhadas pela entidade. Na parcial do mês (até o dia 17), a média do preço do suíno negociado na região de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, foi de R$ 3,81 por quilo, alta de 3,6% frente à do mês anterior.

Na grande Belo Horizonte, a elevação nos preços foi de 3,7%, a R$ 3,96 o quilo. Ponte Nova (MG) foi a região que apresentou a alta mais expressiva, de 5,1%, com a média a R$ 4 nesta parcial de outubro.

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