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Exportação de gado vivo afeta empregos e indústria, diz entidade do RS

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do estado é favorável a projeto que proíbe esse tipo de embarque

Foto: Codesp

O diretor executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Zilmar Moussalle, afirma que as exportações de gado vivo são prejudiciais para o mercado de trabalho brasileiro e para a indústria. “Essas exportações não geram empregos, prejudicam os frigoríficos e também setores como o de couro e farmacêutico, que dependem da matéria-prima da pecuária”, disse em nota. Com um posicionamento contrário ao de outras entidades do setor, o Sicadergs é favorável ao Projeto de Lei 31/2018, que proíbe o embarque de animais vivos no transporte marítimo a partir de São Paulo com a finalidade de abate para consumo.

Nesta semana, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) divulgou nota de repúdio ante a decisão do governador de São Paulo, Márcio França, de apoiar o projeto. O comunicado informava que a SRB tinha o apoio de outras entidades do setor, dentre elas a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Gado (Abeg).

A votação do Projeto de Lei está marcada para ocorrer no dia 26 de junho, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).