Dia do médico veterinário: conheça a história de três profissionais que se orgulham do trabalho

O Conselho Federal de Medicina Veterinária lançou uma campanha que reúne depoimentos reais de profissionais que se dedicam a diferentes áreas de atuação e buscam valorizar o bem-estar e a saúde de animais e da sociedade

Fonte: Divulgação/Pixabay

Produção de alimentos, pesquisa e conservação ambiental. São inúmeras as áreas da atuação da medicina veterinária que vão além da clínica, e que afetam de maneira direta a saúde e o bem-estar da população.

Em homenagem ao dia do médico veterinário, que é comemorado neste sábado, dia 9, o Conselho Federal de Medicina Veterinária lançou uma campanha com o tema “orgulho profissional”. Com o conceito “Sou Vet”, a iniciativa reúne depoimentos reais de profissionais que se dedicam a diferentes áreas de atuação e buscam valorizar o bem-estar e a saúde de animais e da sociedade.

Foi o campo que o médico veterinário Luis Rodrigo escolheu para ser seu local de trabalho, onde ele se sente mais realizado. É a dedicação de profissionais como ele que garante alimentos para a população e fortalece a economia do país. Desde que se formou, há oito anos, Luis já trabalhou em diversas áreas. No seu currículo constam atuações com gado de leite, reprodução, clínica, nutrição, vendas e diversas outras atividades relacionadas à produção animal.

Uma dedicação de tempo e de vida. Para Paloma Bosso, a medicina veterinária traz a paz que não encontra em nenhuma outra atividade, além de um amor pelos animais difícil de descrever. Diretora do Parque das Aves, em Foz do Iguaçu (PR), ela é responsável por mais de 1,4 mil animais, a maior parte deles recuperados do tráfico e de situações de risco. O seu trabalho é fundamental para projetos dedicados a salvar espécies inteiras de extinção, além de colaborar para a conscientização do público sobre a importância do respeito aos animais e ao meio-ambiente.

Graças ao trabalho do médico veterinário, a população está protegida de zoonoses, que são as doenças transmitidas entre animais e seres humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), dois terços das doenças infecciosas humanas têm origem em animais, como é o caso da raiva, da leishmaniose e da dengue. Ao longo das três últimas décadas, estima-se que 75% das novas doenças emergentes em humanos sejam zoonoses.

Rodrigo Müller chefia o laboratório de experimentação animal de bio-manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz, onde atua até hoje, no controle de qualidade e em pesquisas de desenvolvimento de vacinas contra doenças como a Febre Amarela, a Dengue e o Zika. Para ele é muito gratificante levar sua filha ao posto de saúde para tomar vacina e ver que os rótulos dos produtos estão ali por conta de seu trabalho e de outros médicos veterinários. Ao trabalhar no controle de qualidade, ele garante que os remédios cheguem à população brasileira com segurança.