Coreia do Sul abre mercado para carne suína brasileira

A expectativa do setor é de que o país asiático adquira 30 mil toneladas do produto por ano

Fonte: Luiza Biesus/ Embrapa Suínos e Aves

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou, na madrugada de desta quinta-feira,  dia 17, que a Coreia do Sul abriu o mercado de carne suína para o Brasil.

Segundo o ministro, que está em Xangai (China), inicialmente as exportações serão feitas por quatro unidades de frigoríficos e Santa Catarina, único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as unidades habilitadas à exportação para o país asiático são da BRF, Aurora Alimentos e Pamplona Alimentos. Quarto maior importador mundial de carne suína, a Coreia do Sul tem um mercado equivalente à receita de exportação do Brasil com o produto no ano passado, que foi de US$ 1,5 bilhão, aumento de 9,4% sobre 2016.

A expectativa do setor é de que os sul-coreanos adquiram 30 mil toneladas de carne suína por ano. Os norte-americanos são os maiores fornecedores para a Coreia do Sul, com cerca de 40% das aquisições do país asiático. A carne brasileira terá uma taxação de 20%, enquanto os produtos norte-americano e chileno são isentos.

Com a entrada da Coreia do Sul e a possível reabertura das exportações para a Rússia, a ABPA estima alta de 2% a 3% nas vendas externas brasileiras de suínos em 2018. Em 2017 o embarque foi de 3,8 milhões de toneladas.