Cooxupé vai distribuir R$ 29,4 mi aos cooperados referentes às sobras de 2017

A maior parte do montante será repassada diretamente aos associados; o restante irá para uma poupança administrada pela entidade

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A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), considerada uma das maiores do mundo no setor, distribuirá aos seus cooperados R$ 29,4 milhões referentes às sobras do ano de 2017. Deste total, R$ 22,1 milhões serão devolvidos diretamente aos associados a partir de abril, enquanto R$ 7,3 milhões serão destinados à conta capital social, uma espécie de poupança administrada pela Cooxupé, que tem sede na cidade de Guaxupé, Sul de Minas Gerais. O valor destinado para cada cooperado é proporcional à participação dele em relação à venda do café, às operações comerciais realizadas e às aquisições nas lojas da cooperativa.

Em comunicado, a cooperativa informa que, nos últimos 10 anos, a Cooxupé investiu R$ 461,6 milhões em obras, ampliações e inaugurações, expandindo a área de ação da cooperativa em municípios do sul e cerrado mineiro e da média mogiana do Estado de São Paulo. Somente em 2017, os investimentos somaram R$ 62 milhões, resultando, entre outras obras, na ampliação da área industrial do Complexo Japy e na abertura de um Centro de Distribuição de Insumos, ambos na cidade de Guaxupé.

“Mesmo diante de um cenário de instabilidade econômica e com os preços do café desfavoráveis, a Cooxupé obteve bons resultados no exercício de 2017, entre eles a devolução de quase R$ 30 milhões aos nossos cooperados. Atribuímos essa conquista graças à confiança do cooperado e a uma administração competente e planejada, que conta com um corpo funcional de mais de 2 mil colaboradores que acreditam na força do cooperativismo”, afirma no comunicado o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino.

No ano passado, a Cooxupé recebeu 4,73 milhões de sacas de 60 quilos de café arábica e exportou 5,5 milhões de sacas. As exportações diretas somaram 4,055 milhões de sacas para 48 países. O mercado interno recebeu da cooperativa 1,1 milhão de sacas. Já a torrefação própria atingiu em 2017 a capacidade total de produção: mais de 1 milhão de quilos por mês e ainda realizou a primeira exportação direta de café torrado e moído para a República Dominicana.